Erguida no interior do
castelo, a igreja de São Miguel é a matriz de Penela. O nome do padroeiro São
Miguel, explica-se por este Arcanjo ser o titular frequente das igrejas situadas
no interior das fortalezas.
A mais antiga referência a este templo encontra-se no foral de 1137, que refere a existência de uma igreja no interior do castelo. Em 1160 o templo é referenciado na invocação castrense de São Miguel.
A mais antiga referência a este templo encontra-se no foral de 1137, que refere a existência de uma igreja no interior do castelo. Em 1160 o templo é referenciado na invocação castrense de São Miguel.
Este primitivo templo, em estilo românico, foi reedificado em 1420, por
iniciativa de D. Pedro, duque de Coimbra, devoto do Arcanjo São Miguel.
O Edifício actual, resulta de
uma profunda alteração operada na segunda metade do século XVI, dentro de uma
gramática renascentista de influência coimbrã.
De traça simples, ao gosto
da renascença coimbrã, é dividida internamente em três naves, separadas por
duas arcadas sobre colunas de base octogonal e capitéis em estilo
renascentista.
A capela-mor conta com
talha em estilo barroco, dos séculos XVII e XVIII.
Lateralmente ao arco cruzeiro existem dois altares também em talha dourada, da
época de D. Pedro II. No da esquerda destaca-se a imagem da Senhora com o Menino,
em pedra de Ançã, da autoria do mestre João de Ruão, executada por volta de 1530. Nas
laterais do templo deparamos com mais duas capelas abobadadas com arcos também
renascentistas.
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